segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pai de Simoncelli pede 'um minuto de barulho' por seu filho em Valência

Pai de Simoncelli pede 'um minuto de barulho' por seu filho em Valência

Paolo Simoncelli quer ver motos das três categorias com os motores ligados

Por SporTV.com Coriano, Itália
marco simoncelli acidente moto gp malásia (Foto: agência Reuters)O pai de Marco Simoncelli estava no autódromo no
momento do acidente fatal (Foto: agência Reuters)
Após presenciar diversas homenagens feitas a Marco Simoncelli durante a semana de seu sepultamento, o pai do piloto fez um pedido inusitado em entrevista à TV italiana. Paolo Simoncelli convocou os colegas de Marco no Mundial de Motovelocidade a fazer ‘um minuto de barulho’ no próximo fim de semana em Valência, na Espanha, onde será disputada a última etapa da temporada 2011.
- No próximo domingo, no lugar do minuto de silêncio para homenagear Marco, eu preferiria um momento de caos, com todos os motores das classes 125cc, Moto2 e MotoGP rugindo juntos – comentou Paolo Simoncelli, que estava presente na corrida em que seu filho sofreu o acidente fatal.
Marco Simoncelli morreu após um gravíssimo acidente na pista de Sepang, na Malásia, há pouco mais de uma semana. Ele sofreu uma queda e acabou atropelado de forma involuntária pelas motos de Colin Edwards e Valentino Rossi. O velório atraiu milhares de pessoas na cidade onde morava, a pequena Coriano, na Itália.
- As pessoas vieram de todo o mundo para dizer adeus a Marco. Eles choravam, e era eu quem tinha que consolá-los. Às vezes penso que Marco era um anjo. Todo esse amor me faz sentir bem e ajuda a todos nós – completou o pai do competidor, que tinha apenas 24 anos e cumpria sua segunda temporada na categoria principal.

domingo, 30 de outubro de 2011

Air bag em motos

Airbag em moto impede ‘vôo’ de motociclista


O airbag, dispositivo de segurança usado em carros há anos, migrou para as motos. Nessa adaptação, o equipamento disponível na motocicleta GL 1800 Gold Wing, da Honda, ganhou formato de “V” quando aberto: assim, o airbag consegue segurar o piloto, evitando que ele seja jogado para frente após o impacto.


Foto: Divulgação
moto já disponível no Brasil custa US$ 49,2 mil, ou o equivalente a R$ 96,4 mil (Foto: Divulgação)


Um sistema chamado de Unidade de Controle Eletrônico monitora os dados recebidos dos sensores de desaceleração para compará-los com o comportamento padrão da motocicleta -- em caso de batida, esse sistema determina a necessidade de abrir o airbag. Um prendedor fixa esse dispositivo de segurança junto à motocicleta, para que o equipamento não se desloque para frente.

O preço da segurança ainda é alto: a moto já disponível no Brasil custa US$ 49,2 mil, ou o equivalente a R$ 96,4 mil.

sábado, 29 de outubro de 2011

'Foi uma lição para dar valor à vida', diz motociclista acidentado em MS

'Foi uma lição para dar valor à vida', diz motociclista acidentado em MS

Acidente foi flagrado na sexta-feira, em Campo Grande, durante reportagem.
Rapaz ficou ferido nas costas, braços, pernas, perdeu unha e fraturou o pé.

Ricardo Campos Jr. Do G1 MS
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Motociclista teve diversos ferimentos após cair de moto em Campo Grande (Foto: Ricardo Campos Jr. / G1 MS)Motociclista teve diversos ferimentos após cair de moto em Campo Grande (Foto: Ricardo Campos Jr. / G1 MS)
O separador de peças Diego Lucas Pereira Borges, 20 anos, recebeu alta do Centro de Especialidades Médicas de Campo Grande e foi para casa, após o acidente que sofreu na manhã desta sexta-feira (28) e foi flagrado por uma equipe da TV Morena. Ele teve escoriações nas costas, no braço, nas mãos, nas pernas, perdeu uma unha e afirma que talvez seja necessária cirurgia em função da fratura no calcanhar
“Foi uma lição para dar mais valor à vida, saber viver, aproveitar e andar mais devagar”, disse Borges ao G1. Ele afirma que perdeu o controle ao passar por um buraco próximo a uma curva, caiu e foi arrastado por alguns metros.
Borges afirma que exagerou na velocidade, que no momento do acidente, segundo ele, era aproximadamente 100 quilômetros por hora. “Acho que era porque não tinha ninguém na pista”, relata.
O primeiro acidente que ele diz ter sofrido deixou uma lição. “A gente acha que nunca vai acontecer com a gente e quando você menos espera está dentro de um hospital. Você acha que é perfeito na pilotagem e vai embora”, afirma o rapaz ao G1.
Borges diz que já assistiu as imagens do acidente e diz ser difícil de acreditar que é ele o vulto que passa atrás do policial ambiental. “A gente mesmo se ver no vídeo depois é bem estranho”.
O rapaz ficou na casa da tia, aguardando consulta médica marcada para a noite de sexta-feira, mas deve voltar para casa nesse sábado (29), para onde foi levada a moto. Ele conta que o pai recolheu o veículo e ligou contando a respeito dos danos.
Borges teve fratura, escoriações e perdeu a unha (Foto: Ricardo Campos Jr. / G1 MS) 
Borges teve fratura, escoriações e perdeu a unha
(Foto: Ricardo Campos Jr. / G1 MS)
“Diz meu pai que ela [a moto] está igual a mim: ralada de ponta a ponta, mas não quebrou nada”, disse ao G1. Ele diz que pretende consertar aos poucos e calcula que toda a manutenção chegue a R$ 2,5 mil, por conta das peças que precisam ser substituídas. A motocicleta havia sido comprada por ele há 6 meses, zero quilômetro, e ainda tem parcelas pendentes.
Mesmo diante de todos os prejuízos, Borges afirma que o mais importante é estar vivo. “O militar disse que eu nasci de novo e eu concordo plenamente. Coisa de Deus mesmo”.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Especialistas dizem que nenhum tipo de capacete salvaria Simoncelli

Especialistas dizem que nenhum tipo de capacete salvaria Simoncelli

Piloto italiano de MotoGP morreu no domingo, após um grave acidente na Malásia. Para analistas, não há material capaz de absorver tal impacto

Ainda não há capacete no mundo com tecnologia suficiente para ter evitado a morte do piloto Marco Simoncelli no último domingo, na segunda volta da etapa da Malásia de MotoGP. Essa é a opinião de especialistas ouvidos pelo "SporTV News" sobre o episódio. O italiano perdeu o controle de sua moto e foi ao chão em uma curva. Colin Edwards e Valentino Rossi, que vinham logo atrás, não conseguiram desviar e acabaram o atropelando (assista ao lado).
Com lesões na cabeça, no pescoço e no tórax, Simoncelli chegou a ser atendido na clínica do circuito, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
- Aquela situação foi realmente atípica. Nenhum capacete, independentemente da marca, da tecnologia, resistiria a tamanha força, tamanha agressividade e tamanho impacto que ele sofreu na cabeça - disse Adriano Zezze, executivo de uma fabricante de capacetes.
Os capacetes mais caros do mercado são resultados de anos de testes e muitos avanços tecnológicos. Mesmo assim, nada disso pôde evitar a fatalidade em um acidente incomum como o de domingo.
- Especificamente neste acidente houve um trauma que não foi pela frente, e sim por trás. São traumas muito difíceis de você imaginar um mecanismo de segurança que vá evitar uma tragédia dessa - avaliou o ortopedista Marcelo Rosa.
Os capacetes que são usados nas ruas são feitos de termoplástico, um tipo de material de alta resistência. Já os dos profissionais são fabricados com fibras de carbono, que é mais leve e projetado para suportar fortes impactos.
Nos capacetes usados em competições, há compostos extras, como a cinta jugular. Segundo Adriano Zezze, essa pode ter sido a peça que não suportou o impacto.
- Ainda é difícil explicar e ninguém tem essa informação correta do que aconteceu. Pode ser que a cinta jugular tenha se soltado, pode ser que o capacete tenha estourado. Porém, pelo que vi das imagens, o capacete está intacto e o que soltou mesmo foi a cinta jugular - analisou.

A nova GSX-R 1000 da Suzuki

Suzuki revela GSX-R 1000 2012

28/10/2011 - Agência INFOMOTO / Fonte: iCarros
Suzuki revela GSX-R 1000 2012  
A Suzuki revelou finalmente o modelo 2012 da emblemática superesportiva GSX-R 1000. Na parte estética, as alterações foram sutis. Farol, lanterna e grafismos foram atualizados, mas é preciso prestar bastante atenção para notar as diferenças para o modelo atual.

Esteticamente, a alteração que mais se nota é a nova saída de escape. O defasado escapamento com saída dupla deu lugar a um 4x2x1, mais leve, e com a ponteira única fixada na lateral direita da moto. Além disso, o escapamento ganhou uma válvula que controla o fluxo de gases e melhora o rendimento do motor em baixas rotações.

Porém, as mudanças mais significativas aconteceram por baixo da carenagem. Foram incorporados pistões mais leves, novas entradas de ar no bloco do motor e um novo sistema de mapeamento programado na ECU. A GSX-R 1000 2012 também passa a contar com pinças de freio monobloco da marca Brembo na roda dianteira. No entanto, a eletrônica ficou restrita ao S-DMS, o seletor do modo de pilotagem, com três curvas de potência do motor. Outros dispositivos como freios ABS e controle de tração, que já equipam outras superesportivas, não foram incorporados na nova GSX-R 1000. A estreia mundial da nova esportiva da casa de Hamamatsu está marcada para o Salão de Motos de Milão, que começa em 8 de novembro próximo.

Irã proibirá crianças e cargas grandes em garupas de motos

Irã proibirá crianças e cargas grandes em garupas de motos

DA BBC BRASIL
Motocicletas são baratas e eficazes para combater os engarrafamentos no Irã, mas as autoridades do país estão aumentando as restrições ao uso delas, para combater o alto índice de mortalidade.
Estima-se que até sete mil pessoas morrem por ano em acidentes de moto no Irã - 30% dos incidentes com motos resultaram em mortes, segundo as estatísticas oficiais.
Grande parte das vítimas são crianças. Por isso, em dois meses, o Irã proibirá crianças de andarem na garupa das motos. Motociclistas também estarão proibidos de transportar grandes cargas.

Simoncelli – Paolo afirma: meu filho já estava morto quando o socorro chegou…

Mundomoto Simoncelli – Paolo afirma: meu filho já estava morto quando o socorro chegou…

Paolo  Simoncelli,  pai do piloto Marco,  disse que seu filho “estava morto”, quando o socorro chegou. Paolo Simoncelli disse à imprensa italiana na cidade de Coriano, onde  mora, disse que estava “10 metros” do acidente “e nada havia mudado.”
Com estas palavras, Paolo Simoncelli queria livrar  de toda a responsabilidade os fiscais de pista que atuaram no socorro do  filho  na pista de Sepang, muito criticados nas últimas horas, especialmente porque  um deles caiu enquanto carregava a maca com o piloto, de acordo com a transmissão de vídeo divulgada pela imprensa italiana.
“Eu estava lá, dez metros, não teria mudado nada. Quando eles chegaram (os fiscais) com a maca, segurei  a mão de Marco, eu queria me despedir, mas ele já estava morto. Não havia nada a fazer. Essas pessoas fizeram o que tinham que fazer. A coisa teria sido diferente se Marco tivesse se soltado da moto, mas ele não fez isso  porque era um guerreiro. ”
O pai do piloto agradeceu a todos aqueles que deixaram a família em paz nesses “dois dias se passaram entre hospitais, autópsias e carros funerários.” “Marco era uma pessoa especial que viveu de maneira simples. As pessoas o entendiam como ele  era, honesto, puro”, disse seu pai, visivelmente cansado, em frente aos microfones da televisão italiana.
O velório  do jovem piloto, está em andamento no Teatro Municipal de Coriano,  província de Rimini na costa do Adriático. O funeral, que deve atrair 60 mil pessoas, será realizado na quinta-feira às três horas da tarde e será presidido pelo bispo de Rimini, Francesco Lambisi.
Fonte: Marca .com

Mundomoto Simoncelli – Jorge Lorenzo: estou envergonhado pelo meu pai…

Mundomoto Simoncelli – Jorge Lorenzo: estou envergonhado pelo meu pai…

       A relação já tensa entre Jorge Lorenzo e seu pai piorou ainda mais  depois que o piloto soube das críticas do pai a Marco Simoncelli.

Com o luto da morte de Simoncelli ainda recente, o Chicho Lorenzo virou-se para a imprensa espanhola afirmando que ele acreditava que Simoncelli mostrou sinais de ser um piloto perigoso e ninguém lhe disse que ele estava errado,  dizendo: “Simoncelli não estava mentalmente preparado para correr. Para correr a estes níveis você  tem que treinar mentalmente. E ele caiu de maneira semelhante várias vezes antes. ”
O próprio Lorenzo  provavelmente está passando por um momento difícil com a morte de seu grande rival, pois  ele foi um dos críticos mais severos do italiano durante o período de ataque ao estilo agressivo de  Marco – reclamando que ele foi imprudente e perigoso.
Mostrando dignidade no funeral, Lorenzo deixou o passado para trás para e escreveu  um adeus final no livro de condolênciasl, deixando a seguinte mensagem: “Eu vou sentir sua falta para sempre, eu sinto muito que tenhamos discutido.”
Chocado com a declaração do seu pai, o campeão de MotoGP de 2010 escreveu no  Twitter:. “Eu gostaria de agradecer aos fãs para a recepção que me deram o que me deixa com  mais vergonha ainda dos  comentários do meu pai, que estão fora de propósito; espero que ninguém pense que eu concordo com o que ele diz, porque isso poderia ter acontecido, infelizmente, com  qualquer um de nós. “
Fonte: visor down.com

Recall da Suzuki

Motos Suzuki - J.Toledo do Brasil faz recall
Vários modelos de média e alta cilindrada são afetados...
A J. Toledo da Amazônia Suzuki Motos do Brasil iniciou campanha de chamamento para inspeção e substituição do retificador das motocicletas JTA/SUZUKI, modelos DL1000 ano modelo 2008 e 2009, B-King ano modelo 2010 e 2011, GSX1300R, BANDIT650, BANDIT650S, GSX650F, BANDIT1250, BANDIT1250S anos modelo 2009 e 2010, GSX-R750 ano modelo 2010 e BOULEVARD M1500 com chassis de numeração sequencial final de 000001 até 000005.
Alguns retificadores das unidades afetadas foram produzidos com aderência insuficiente entre o módulo de potência e a carcaça do retificador, o que pode resultar em falta de corrente ou carga a ser fornecida para a bateria, podendo causar o descarregamento da bateria e impossibilidade de se funcionar a motocicleta.
ATENÇÃO: Conforme determinação da Portaria Conjunta nº 69/2010, emitida pela Secret aria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, todas as motocicletas objeto deste chamamento foram cadastradas no Sistema de Registro de Avisos de Risco – Recall de Veículos Automotores junto ao DENATRAN, de forma que o não atendimento à campanha impedirá a obtenção do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo.
Ao fazer o procedimento de recall na Concessionária Autorizada Suzuki Motos mais próxima, exija a entrega do documento que comprove o atendimento ao recall, contendo: número da campanha, descrição do reparo ou troca, dia, hora, local e duração do atendimento, o qual poderá ser requisitado pelo DENATRAN.
Para realizar o reparo, que consistirá na substituição do retificador, solicitamos que V.Sa. agende com a Concessionária Autorizada mais próxima uma data para o atendimento.
Confira os chassis  e modelos participantes:
DL1000: Chassi de numeração
de 9CDBS111J8M002232 até 9CDBS111J9M004152

GSX1300 B-King:
JS1CR111180103290 até JS1CR111180104509
e 9CDGX71AJAM000001 até 9CDGX71AJBM100424,

GSX1300R Hayabusa:
9CDGX72AJ9M002415 até 9CDGX72AJBM103858,

BANDIT650:
9CDGP74AJ9M101040 até 9CDGP74AJAM102301,

BANDIT650S:
9CDGP74AS9M100828 até 9CDGP74ASAM101971,

Nova Big Trail da Honda


Honda anuncia lançamento da sua nova Big Trail Crosstourer 1200cc
O modelo Crosstourer da Honda foi apresentado pela primeira vez no Salão de Milão de 2010, o qual ocorrerá esse ano de 2011 no início de novembro.
A novidade é que a Honda anunciou o início da produção em série para vendas em 2012 do seu novo modelo de Big Trail. Não se sabe ainda quando o mesmo será comercializado no Brasil. No país, a Honda só conta hoje com seus modelos Transalp 700 e Varadero 1000 no segmento de Big Trails.
Enquanto isso, a Yamaha colocou no mercado os modelos Super Ténéré 1200 e a Ténéré 660, além da 250cc, a família completa. A BMW também cheia de novidades. Talvez, a demora da Honda em trazer suas motos de maior cilindrada ao país, seja porque para a líder de vendas, o que importa são as de pequenas cilindrada, que são mais de 92% das motos comercializadas no Brasil e que fazem a Honda deter mais de 70% do mercado.
No país, onde o ditado "Honda é Honda" (proveniente do grande número de concessionárias da marca), os modelos comercializados pela marca sempre tem um importante impacto na competitividade com as demais marcas, fica então a esperança da participação da Crosstourer pelos mototuristas mais aventureiros.

Suzuki anuncia a volta da V-Strom 1000

Suzuki anuncia retorno da V-Strom 1000








A Suzuki dos Estados Unidos anúncio o retorno da V-Strom 1000 para a gama de produtos da marca com o destaque para uma versão “Adventure” que, basicamente,tem como diferencial apenas ser equipada com maletas laterais e baú rígidos. De resto, a moto não traz alterações técnicas e ainda não terá a oferta de ABS como na versão de 650 cilindradas.

Suzuki V-Strom 1000 Adventure 2012.
Suzuki V-Strom 1000 Adventure 2012.

domingo, 23 de outubro de 2011

Técnicas para sair de uma situação difícil...

altVocê está numa super viagem de moto, sozinho ou com sua esposa na garupa, passa por uma paisagem maravilhosa e resolve parar para tirar "a" foto da viagem. Nem bem diminuiu a velocidade já vai pensando qual o melhor ângulo, qual ajuste vai usar na câmera e como a foto será admirada pelos amigos. Daí esquece de planejar a parada, não vê um ressalto, uma pedra, descuida do descanso e lá vai a moto para o chão.

O primeiro pensamentos é para os danos que a moto pode ter sofrido. Depois você olha para os lados pensando em quem pode ter visto o seu “mico”. Aí percebe que está sozinho ou no máximo com a esposa “mignon” e lembra que a moto pesa com a bagagem bem mais que 300 kg. Putz!!! Como uma pessoa de 80 kg vai levantar algo que pesa quase quatro vezes mais? O que fazer agora?

Muita gente entra em desespero, senta no chão e chora. Outros começam a desmontar a bagagem pensando que isto vai diminuir um pouco o peso e as dores nas costas que com certeza virão depois.

Calma!!! Existe uma técnica muito simples para levantar uma moto pesada, que até sua esposa “mignon” consegue executar sozinha, sem exigir da coluna mais do que ela aguenta. Ela é ensinada em treinamentos realizados pelas montadoras (sei que a BMW e a Harley-Davidson incluem esta técnica em seus cursos Riders).

Fiz uma compilação de informações que encontrei em diversos sites da internet para que este artigo fique o mais completo possível.

Etapa 1: avalie-se

Dedique alguns minutos para se acalmar. Ver sua moto deitada no chão pode ser uma experiência traumática, mas isso acontece com todo mundo pelo menos uma vez.

Dedique alguns minutos para fazer perguntas a si mesmo: você está machucado? É capaz de levantar sua moto em uma situação normal? Quer levantar a sua moto? Tem algum problema de saúde, como por exemplo na coluna?

Dedique alguns minutos para relaxar e apreciar a situação: seria melhor se conseguisse ajuda. E se alguém vier te ajudar, não se esqueça de avisar para não tocar no escape quente, não tentar levantar a moto apoiando em peças frágeis, etc. Certifique-se também que quem está te ajudando o está fazendo corretamente. Você não vai querer que alguém se machuque não é mesmo?

Passo 2: Avalie o Ambiente

Se a moto tombou em um local de tráfego intenso e perigoso e onde algum veículo pode vir a te atropelar, deixe a moto no chão e procure um lugar seguro enquanto aguarda ajuda ou enquanto avalia se é possível sinalizar o local.

Procure observar a legislação e as regras de segurança antes de tentar levantar sua moto.

Dê uma olhada para o chão: você tem uma superfície firme para levantar a moto? É de cascalho? Se for, raspe o cascalho debaixo dos pneus e de onde você vai colocar os pés para fornecer tração. É asfalto molhado? A moto está ao lado de uma vala? Existe um aclive ou declive acentuado?

Avalie se não há a possibilidade da moto rolar morro abaixo, aumentando o estrago ou você escorregar e ficar preso sob ela.

Passo 3: Avalie a Moto
  • Desligue o motor utilizando o interruptor de partida elétrica ou a chave de ignição.
  • Desligue o combustível usando a válvula de alimentação de combustível, se houver.
  • É comum derramar combustível nesta situação. Embora seja necessária uma faísca, chama ou fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou explosão, tenha cuidado.
  • Se a moto está deitada sobre o lado direito, coloque o descanso lateral para baixo e engate uma marcha para evitar que ela se movimente.

Faça uma anotação mental desses fatos. Você não vai querer levantar sua moto e logo em seguida fazê-la cair do outro lado!

Técnica para levantar a moto:

alt alt alt alt alt A técnica ensina a utilizar os maiores e mais fortes músculos que nós temos, os músculos das pernas. O segredo para levantar uma moto grande é que você deve empurrar em vez de levantar.

1 - Se a moto estiver deitada sobre o lado direito, como a segunda foto ao lado, o descanso lateral deve ficar levantado. Se ela estiver deitada sobre o lado esquerdo, ele precisa necessariamente estar recolhido.

2 - Gire o guidão de modo que a frente do pneu esteja apontando para baixo. Se possível, trave a direção nesta posição.
3 - Encontre o "ponto de equilíbrio" dos dois pneus, do motor, protetor de motor ou pedaleiras. Será mais fácil levantar a moto se a parte abaixo deste ponto estiver apoiada no chão. Se a moto estiver inclinada mais de 45 graus, você vai ter que levantar um pouco no início. Quanto menor o ângulo de inclinação com a vertical, mais fácil fica colocar a moto de pé. Por isso, os primeiros centímetros vão ser os mais difíceis.
4 - Encoste sua bunda (não as costas) na lateral do assento. Olhando para longe da moto, posicione-se para deixar somente a metade de baixo da bunda encostada no assento. Seus pés devem estar afastados não mais do que a linha dos ombros, e plantados FIRMES no solo. Os joelhos, dobrados de 40 a 50 graus. Mais do que isso e vai ficar muito difícil endireitá-los. Tenha muito cuidado para manter as costas retas e a cabeça para cima.
5 - Com uma mão, segure firmemente o punho.
6 - Com a outra mão, segure o quadro da motocicleta (ou qualquer parte sólida da moto), tendo o cuidado para evitar o escape, peças de plástico ou frágeis.
7 - Levante com as pernas e dê pequenos passos para trás, empurrando o banco com a bunda e mantendo as costas retas. Em superfícies escorregadias ou com cascalho você vai ter mais dificuldade para aplicar esta técnica. Em superfícies inclinadas pode ser até perigoso.
8 - Tenha cuidado para não levantar a moto e depois deixá-la cair para o outro lado!
9 - Se a moto estava caída sobre o lado esquerdo, com um pé, abaixe o descanso lateral e recoste a moto sobre este. Se estava caída sobre o lado direito, você abaixou o descanso antes de começar a levantar. Neste caso, ao se aproximar da vertical, vá empurrando devagar e continue até encostar o apoio no chão.


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Paixão por motos

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Quando a pessoa gosta de motocicleta, não tem jeito mesmo. Ela, de uma maneira ou de outra, um dia vai querer possuir uma. Eu sou um exemplo disso, pois logo aos quatro ou cinco anos de idade, morando em minha cidade do interior de Minas com a minha família, possuíamos um vizinho estilo "garoto brilhantina", que me chamava a atenção pelas botas pretas, calças e jaquetas de couro e que sempre aparecia com a sua moto. E que moto... uma Harley Davidson preta. Acredito que, pela época, fabricada entre 1961 e 1964. Em determinados dias, ele tirava algumas horas para levar os garotos da rua para passear, de tanto que pediam. Eu, com certeza, era um deles, sempre estava na fila para dar uma volta naquela máquina que me deslumbrava, que me parava a respiração.

Como a máquina somente possuía um banco para o piloto ele nos levava sentados no tanque da moto. Apesar de parecer uma irresponsabilidade, não pensávamos nisso, pois a emoção falava mais alto. Bem alto, aliás.

Os anos foram passando e pelas dificuldades que enfrentávamos na vida somente consegui adquirir minha primeira motocicleta já com cerca de 22 anos de idade. Uma pequena 125cc. Até hoje, 28 anos depois, nunca mais deixei de possuí-las.

Muitos possuem uma motocicleta por necessidade, para o dia a dia porque é bem mais rápida e econômica. Outros possuem por vaidade, apenas para mostrar uma máquina bonita e potente. Outros possuem pela paixão, pelo prazer, pela emoção, pela satisfação. Eu me enquadro justamente neste último.

Pensava eu que um de meus filhos herdaria esta minha paixão pelas motocicletas, pois quando minha esposa estava grávida, justamente no momento em que começou a sentir que ele nasceria, foi sobre uma motocicleta que a levei para o hospital. Eu e minha esposa, grávida de nove meses, sobre uma moto, rumando para que meu filho nascesse. Ao descer da motocicleta a bolsa da minha esposa chegou a estourar, quase meu filho nasceria sobre duas rodas. Porém, como mencionado acima, quem gosta, gosta mesmo. Ele não é tão chegado assim a motocicletas. Aprecia, mas não é tão ligado. Já o outro, mais novo, será com certeza um futuro motociclista.

Deixo aqui, então, um pedacinho de minha história sobre o início de minha paixão por motociletas.


Abraços

Mauro Tramonte

Vovó russa de motoca...

Não existe idade que esteja a salvo do amor à motocicleta. Na cidade de Nijni Novgorod na Rússia vive uma “biker” surpreendente. Lia Kliukova, que já completou 80 anos, anda de motocicleta melhor do que qualquer adolescente e não imagina a vida sem uma moto nas mãos.

Lia obteve a sua habilitação para dirigir moto quando tinha 18 anos. Quando jovem, praticava também o motocross. Foi naquela época a única moça da cidade que praticava este esporte sem dever nada aos homens.

O “cavalo de ferro” de estimação, que a “biker” possui agora já é quinto na sua vida. Foi adquirido ainda em 1964. Percorreu de moto toda a região subártica, esteve quatro vezes na península de Kamchatka, chegou a penetrar no vale de gêiseres – um local normalmente acessível somente de helicóptero. Naquela época Lia tinha 60 anos.

A aposentada incansável esteve duas vezes no Egito – sulcou os seus desertos de quadraciclo e mergulhou de “aqualang” no mar.

Esta amadora de esportes radicais, que se recusa a envelhecer, afirma que na idade de setenta anos a vida apenas começa...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Possível restrição na venda de motos...

Ministro quer restringir venda de motos para diminuir acidentes

ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
Preocupado com o aumento do número de acidentes com motos no país, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira que pretende limitar a venda de motocicletas aos motoristas que tenham habilitação específica para o veículo.
Padilha deu a declaração em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, onde esteve pela manhã para a inauguração de uma unidade de saúde.
Hoje, qualquer pessoa, mesmo sem habilitação, pode comprar uma moto ou outro veículo --a compra de automóveis no Brasil não está relacionada à carteira de habilitação.
"É necessária uma mudança na lei. Eu tenho conversado com vários deputados para criarmos uma restrição: a pessoa, para comprar uma moto, teria que mostrar uma carteira de habilitação específica para moto", afirmou o ministro. "Esse é um tema a ser debatido. Não podemos continuar perdendo vidas."
Dados preliminares do Ministério da Saúde mostram um aumento de 27% no número de acidentes com motos no país entre 2009 e 2010. Nos últimos dois anos, o salto foi de quase 75%.
"Vivemos uma verdadeira epidemia de acidentes de trânsito", afirmou Padilha. "Isso tem pressionado bastante a urgência e emergência dos nossos prontos-socorros. É fundamental que a gente aja na prevenção."
De acordo com o ministro, em 2010, os acidentes de trânsito geraram R$ 190 milhões em despesas para o SUS em procedimentos cirúrgicos. Somente os acidentes envolvendo motocicletas, segundo Padilha, provocaram 145 mil internações.
O Ministério da Saúde informou que não encaminhou nenhum projeto de lei ao Congresso para instituir a restrição, mas que o ministro tem levantado o debate nas últimas duas semanas.

Motoviagem pelos 5 Continentes

Raphael Karan acaba de lançar seu DVD sobre motoviagens aos 5 continentes

Raphael Karan acaba de lançar o DVD das suas viagens ao redor do mundo. No menu você opta por assistir a palestra ou as matérias editadas e exibidas no BANDSPORTS.
Administrador de empresas, ex executivo da área comercial de shopping center, idealizou o Projeto 5 Continentes, percorrendo sozinho, de moto, durante 8 anos, 54 países da América, Europa, Ásia, Oceania e África.
O protagonista era também o câmera man e roteirista. Com o auxílio de um tripé e de habitantes locais que faziam a vez de cinegrafistas, algumas imagens com a moto em movimento puderam ser realizadas.
RockRiders.com.br já realizou uma entrevista com Raphael, confira aqui a matéria publicada em março/2009.
"As mais belas paisagens, é quando a mão encontra a outra, por isso nunca viajamos sós".
Para adquirir o DVD:
Tels: (11) 9930-6365 e 5055-4302   
Nextel: 7*30231
Email:
raphael@raphaelkaran.com.br
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Versys 1000cc?


Kawasaki está para lançar a Versys 1000cc
Foi flagrada o modelo Versys 1000 da Kawasaki, ao que tudo indica será lançado em 2012, mas não temos informações se o lançamento ocorrerá no mercado brasileiro.
A novidade foi revelada pelo site francês Moto-net.com que viu a moto em testes. As imagens veiculadas na Internet não estão com boa qualidade.
O quadro e motor aparentam ser o da já conhecida Z1000, onde potência e agilidade não serão problema para a Versys 1000. A moto em desenvolvimento que aparece na imagem parece já estar bastante perto de ser uma versão final, talvez até seja apresentada no Salão de Milão que ocorrerá no mês de novembro/2011.
No Brasil a Versys 650, mesmo que com projeto único, ainda não se consagrou no mercado, onde compete com a V-Strom 650, BMW G 650 GS, Yamaha XT 660, Nova Ténéré XT 660 Z e Honda Transalp 700. Mas se a Kawasaki trouxer o modelo 1000cc, conforme o preço, a situação pode mudar!
Fonte: RockRiders.com.br

Lucro da Harley...

Harley-Davidson tem seu lucro quase dobrado no terceiro trimestre
Resultado foi impulsionado pelo aumento de vendas nos EUA
A fabricante de motocicletas Harley-Davidson anunciou hoje que o lucro de suas operações continuadas quase dobrou no terceiro trimestre, com alta de 95,9% em comparação ao verificado um ano antes, para US$ 183,6 milhões, ou US$ 0,78 por ação. Já o lucro líquido da companhia, que também foi de US$ 183,6 milhões entre julho a setembro, cresceu mais de 100% na mesma base de comparação.
A melhora reflete o aumento de vendas, especialmente nos Estados Unidos, a expansão dos negócios na área de serviços financeiros e ainda os resultados da reestruturação encampada pela empresa nos últimos anos.
Em relatório que acompanha o balanço financeiro, o presidente da fabricante de motocicletas, Keith Wandell, afirma que a estratégia adotada há dois anos – de se concentrar na marca Harley-Davidson  – trouxe a "flexibilidade necessária ao mercado atual, além de tornar o negócio mais ágil, enxuto e eficaz". "Hoje, continuamos a ver os resultados positivos da rota traçada", diz.
No terceiro trimestre, o lucro operacional do negócio de motocicletas e produtos relacionados cresceu 78%, enquanto o resultado do segmento de serviços financeiros subiu 21,9%, sempre em relação a igual intervalo de 2010.
As vendas no varejo de novas motocicletas Harley-Davidson subiram 5,1% em todo o mundo, ao longo do terceiro trimestre, puxadas por uma expansão de 5,4% nos Estados Unidos. No intervalo, foram comercializadas 61.838 unidades da marca globalmente – o mercado americano absorveu 42.640 unidades.
As receitas da Harley-Davidson com motocicletas e produtos relacionados no trimestre somaram US$ 1,23 bilhão, ante US$ 1,08 bilhão um ano antes. Para o ano, a fabricante de motocicletas mantém a previsão de entrega de 228 mil a 235 mil unidades em todo o mundo.
Fonte: Seção de Economia do site Ig.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Versão retrô da Shadow

Honda apresenta versão retrô da VT750S

Honda apresenta versão retrô da VT750S
A Honda apresentou na Europa uma edição especial da Shadow VT750S. Com visual retrô, a moto traz em destaque o logo que marca usava nos anos 1970 pintado no tanque. Esta custom está disponível na cor branca com detalhes em duas opções de cores: vermelho e amarelo.  No motor, entretanto, nenhuma mudança.  Trata-se do mesmo bicilíndrico em "V" de 745 cm³ com refrigeração líquida, que também é velho conhecido dos motociclistas brasileiros. Entretanto, podemos notar diferenças na rabeta, que, ao contrário da versão brasileira, adota uma lanterna traseira no estilo “capelinha", comum entre os modelos Harley-Davidson. A edição especial da VT750S é vendida no Reino Unido por 6.450 Euros, o que equivaleria a R$ 15.480. Só para comparar, a Shadow 750 vendida no Brasil tem preço sugerido a partir de R$ 28.880.

A moto elétrica mais potente do Brasil

Primeiras impressões: Zero DS elétrica

Moto é a elétrica mais potente à venda no Brasil entre grandes marcas.
Pelo preço de R$ 39,9 mil, carrega em 4 horas e acelera até 105 km/h.

Rafael Miotto Do G1, em São Paulo


Seguindo as tendências atuais dos meios de transporte “ecologicamente corretos”, a Zero Motorcycles inicia suas vendas no Brasil. Apesar de já existirem motos elétricas à venda no país, o diferencial da empresa norte-americana, localizada em Santa Cruz, na Califórnia, é a performance de seus produtos, similar ao de motos convencionais.
Por exemplo, a marca que tem mais investido neste segmento é a CR Zongshen, empresa sino-brasileira e detentora da marca Kasinski. A marca comercializa no Brasil, há mais de um ano o scooter Prima Electra por R$ 5,4 mil e acaba de lançar a Win ElétriKa por R$ 4,9 mil, porém, com desempenhos mais comedidos que os produtos da Zero.
Zero DS é a moto elétrica mais potente do Brasil (Foto: Raul Zito/ G1) 
Zero DS é a moto elétrica mais potente do Brasil (Foto: Raul Zito/ G1)
Desde 2006, quando os primeiros protótipos da Zero foram construídos, a fabricante tem evoluído seus produtos. Após mostrar suas motos no Salão Duas Rodas de 2009 e 2011, elas finalmente estão à venda no país através do Grupo Izzo, mesmo representante de Ducati e KTM no Brasil. O G1 avaliou um dos modelos disponíveis no país pela marca, a Zero DS (Dual Sport), que custa R$ 39,9 mil, rodando por 100 km com a moto em São Paulo.
moto; elétrica; Zero; motorcycles; brasil; teste; DS (Foto: G1)
Desempenho
À primeira vista, o que chama atenção na Zero é o fato de esteticamente ser muito semelhante a uma moto convencional. A versão Dual Sport avaliada segue o estilo trail, com aptidões para enfrentar terra e asfalto, e conta com rodas de aro 17” (dianteira) e 16” (traseira). No Brasil, os pneus da DS são voltados para pisos pavimentados, enquanto nos Estados Unidos a moto conta com pneus de uso misto.

Para entrar em movimento, a Zero está equipada com motor elétrico que, de acordo com a marca, alcança 25 cavalos de potência máxima a 3.050 rpm e 6,01 mkgf a 3.050 rpm. Estes números são similares, e até superiores, aos encontrados em motos de 250 a 300 cm³. O principal diferencial é o silêncio quase absoluto. Há apenas um pequeno zunido, que aumenta à medida  que a velocidade cresce. Vibrações não existem, tanto que as pedaleiras nem precisam ser emborrachadas. A falta de barulho merece uma atenção a mais do usuário, pois pedestres, motoristas e mesmo motociclistas podem não notar a aproximação da Zero.

Outra diferença é que, ao primeiro giro do acelerador, a Zero começa a andar com timidez, mas, à medida que a velocidade aumenta, a força do motor aparece, sendo suficiente para alcançar as velocidades limites dentro das cidades. A marca divulga que a DS pode atingir velocidade máxima de 105 km/h. Durante o teste, foi possível comprovar que a moto alcança com facilidade 90 km/h, o suficiente, por exemplo, para vias expressas nas cidades brasileiras.

Contudo, por não ter freio motor nem marchas e embreagem, a moto tem comportamentos diferentes comparados às movidas à combustão. Não é possível controlar o motor como se faz em uma moto tradicional. Assim, para fazer manobras em baixa velocidade, é preciso se acostumar com o diferente tato do acelerador e abusar do freio traseiro. A DS também não apresentou um ângulo de esterço muito amplo, atrapalhando em algumas manobras.
No momento de frear, é necessário ter um cuidado extra com a Zero. A ausência do freio motor faz com que o trabalho de parar a moto fique totalmente a cargo do sistema de freios. Equipada com discos na dianteira e na traseira, o dispositivo está adequado à proposta da moto, mas, a traseira tende a travar com facilidade. Este fator é ressaltado pela distribuição de peso da moto, que fica em sua maior parte na dianteira.

Seu peso é relativamente leve, de 125,6 kg — a Yamaha Lander 250, por exemplo, sua equivalente com motor a combustão, pesa 132 kg a seco. Mas a maior parte da massa da Zero está na bateria, que tem 49 kg. Devido ao seu posicionamento, principalmente nas frenagens, ela faz a força se concentrar na roda dianteira. Este fator também influencia na maneabilidade da moto, que perde um pouco de agilidade nas mudanças de direção.

A falta de barulho do motor também faz com que se escute o trabalho das suspensões com maior veemência, assim como todo o conjunto chacoalhando. Os amortecedores estão bem calibrados para uso comedido na cidade e possuem ajustes, inclusive, o monoamortecedor a gás na traseira. A moto mostrou-se confortável, possui um bom encaixe para o piloto e, apesar de ser uma trail, tem um posicionamento que lembra o de uma naked, com as pedaleiras um pouco recuadas.
Zero DS atinge velocidade máxima de 105 km/h (Foto: Raul Zito/ G1) 
Zero DS atinge velocidade máxima de 105 km/h (Foto: Raul Zito/ G1)
Recarregando a bateria
A Zero divulga que a autonomia da DS é de até 80 km em uso moderado na cidade. Carregada totalmente, num processo que levou 4 horas em tomada comum, a moto rodou exatos 42,2 km até a carga da bateria se esvair. Durante esse teste, foi empregado um ritmo rápido de deslocamento, atingindo velocidades de 90 km/h na Marginal Pinheiros, por exemplo.
Para carregar a bateria basta conectar o cabo a uam tomada 110 ou 220 volts (Foto: Raul Zito/ G1) 
Para carregar a bateria basta conectar o cabo a
uma tomada 110 ou 220 volts
O controle da carga pode ser feito no próprio painel que mostra o quanto de energia ainda tem, alterando autonomia instantaneamente, de acordo com a velocidade empregada. Para recarregar o usuário pode usar qualquer conexão de 110 ou 220 volts. O grande empecilho é encontrar no Brasil um local para poder fazer a recarga na rua, no trabalho ou em casa, principalmente, para quem mora em apartamentos.

Não é preciso esperar a carga terminar completamente para recarregar a bateria. A moto também roda sem que ela esteja totalmente carregada. O bloco de íon-lítio da Zero possui 240 células, que são carregadas de forma independente. De acordo com a marca, as baterias duram cerca de 5 anos ou 1,6 mil ciclos.
O painel é simples e de fácil visualização (Foto: Raul Zito/ G1)O painel é simples e
de fácil visualização (Foto: Raul Zito/ G1)
Proposta e mercado
Apesar de alcançar um desempenho interessante, a Zero DS tem como proposta ser um veículo totalmente urbano. Devido à sua autonomia e tempo de recarga, torna-se inviável para o uso na estrada. Além da versão DS de R$ 39,9 mil, há uma mais barata, a S, com roda de 16” na dianteira e estilo supermotard, que custa R$ 34,9 mil. Ambas são importadas dos Estados Unidos.

Estes valores estão altos para o mercado brasileiro, comparando com modelos similares movidos à combustão, mas a marca já estuda a montagem das motos em Manaus, o que fará os preços diminuírem. A expectativa da Zero é comercializar 72 unidades até o final deste ano, entre os modelos DS e S, ambos 2010. A chegada da linha 2011 com novidades visuais e mecânicas, além de baterias com 12% a mais de capacidade, está prevista para março do próximo ano.
Marca divulga autonomia de até 80 km para a Zero DS (Foto: Raul Zito/ G1) 
Marca divulga autonomia de até 80 km para a Zero DS